A minha Loucura

15:39





"Amor não é aquilo que queremos sentir, e sim aquilo que sentimos sem querer"
 joice colli

Bem, por onde hei-de começar, eu sou daquelas pessoas que tem coragem para fazer as loucuras mais estúpidas que podem haver, mas sou medrosa para coisas simples, digamos que eu invento desculpas para não me entregar, desculpas em que eu faço de tudo para acreditar, mas nunca consigo, digamos que é uma mistura de orgulho com medo de me magoar.
Sou daquelas pessoas que dizem não, mesmo que queiram dizer “sim”, sou daquelas pessoas que nega estar apaixonada, sou daquelas pessoas que ri do sentimentalismo dos outros, mas por dentro sou cheia de sentimentos.
Tu devias saber que quando eu digo uma coisa eu quero dizer outra, mas simplesmente não a digo por medo, sim eu sou orgulhosa ao ponto de nunca dizer que faço tudo isso porque tenho medo. Medo de quê? De sofrer, claro, mas a maior parte, é medo do que eu possa sentir.
Digamos que eu tenho varias escolhas a fazer, caminhos diferentes para seguir, mas eu não sei o que hei-de escolher, pois não quero perder nada, por isso, quero fazer tudo ao mesmo tempo e depois nunca sei por onde começar.
Quando me dão conselhos, eu escuto-os e gravo-os na minha cabeça, o que me deixam ainda mais confusa, por isso, as vezes preciso ficar sozinha para pensar, para ouvir o meu coração, e desta vez, eu vou obedecer-lhe, pelo menos uma vez.  
Às vezes, planear não chega, como sempre ouvi dizer, não adianta tentar forçar o que não é para ser, mais vale deixar as coisas encaixarem-se sozinhas, pois quando é para dar certo ate os ventos sopram a favor.
Sou uma rapariga que não se encanta facilmente, como diz uma amiga minha “não dou trela para qualquer um” pois a minha resposta é sempre não.
Não sei se ainda pensas se eu gosto de ti, ou não, a minha resposta seria “só um bocadinho” ou então “não nunca gostei de ti”, pois mas seria mentira, porque se eu dissesse a verdade seria um “eu também”, há quem lhe chame orgulho, eu chamo Auto preservação.
Um dia, um amigo me disse que nós sempre tivemos um “clima”, ou melhor, uma química, mas se é química ou não, não sei, mas que havia ali alguma coisa havia. Eu nunca fui pessoa de acreditar no destino, por isso, eu acredito que o nosso destino é feito das decisões que tomamos, e se queremos algo devemos deixa-la acontecer.



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